quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Viagem à India, a preparação

"Não questiones o que vires, nem tentes fazer nenhuma comparação com a China".

Foram estas as palavras do meu irmão quando confirmei a minha viagem para a Índia. A viver há alguns meses em Bangalore, no Sul do país, sabia bem do que falava.
Pobreza, miséria extrema, esgoto a correr a céu aberto, luxo inimaginável, a magia e o encanto de uma viagem para Oriente.
Ingredientes mais do que suficientes para suscitarem a curiosidade de quem sonhou em seguir as pisadas de Vasco da Gama.

Tomada a decisão, já não tinha muito tempo para os preparativos, sendo que o primeiro passo foi pesquisar o preço das viagens.

"O melhor será voares para Mumbai", dizia-me o meu irmão. Ok, são  840 euros pela Swiss Air, voo Lisboa - Suíça - Nova Delhi. "Então vê lá os preços para Nova Delhi". 570 euros pela mesma companhia. "Marca o mais barato".
Após alguns dias de consultas a todas as hipóteses, eis que surge o meu voo: Lisboa - Frankfurt - Nova Delhi, 393 euros, pela Lufthansa. Fantástico, pensei, não é todos os dias que se apanham as taxas mais baratas do avião.

Concluída a questão prioritária da viagem, marquei consulta na Medicina do Viajante no Hospital S. Bernardo, em Setúbal, já que vai ser a minha quarta vez na Ásia sem nunca ter consultado um médico, pelo que desta vez achei por bem não facilitar.

Tendo demorado cerca de 3 semanas, fiquei a saber que tinha a vacina do tétano desactualizada, bem como o reforço da Hepatite B. Além destas, foram-me, também, receitadas as vacinas da Hepatite A, Poliomielite, Febre Tifoide e Malária, ainda que a entrada no país apenas obrigue à imunidade contra a Febre Amarela, e somente para passageiros vindos de zonas afectadas.
Adicionalmente,  o médico aconselhou ainda a compra de antibiótico, comprimidos para diarreia (Imodium), vómitos, pomada para as queimaduras, repelente para roupa e corpo, Benuron, tendo passado um certificado internacional para transporte dos medicamentos na bagagem de mão.

Em seguida, dirigi-me à embaixada da Índia para obter o visto. Após consultar o site, fiquei a saber que tem um custo de 52 euros, sendo apenas necessário o passaporte e duas fotografias tipo passe. Quatro dias úteis depois lá estava ele, o visa que me iria permitir estar naquele fantástico país por um período máximo de 6 meses.

Concluídos os aspectos mais práticos, só faltava acertar o plano da viagem.

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